Dia 29 de junho, fui para o hotel reservado
pelo CNOUs para um séjour culturel
(estágio cultural) junto com outros onze professores da Aliança Francesa.
Conheci meus colegas de profissão ainda no café da manhã do dia 30, e todos já estavam
preparados para fazer o nosso primeiro passeio juntos por Paris.
Às 10 da manhã do dia 30, saímos com nossos
dois guias franceses, que montaram um roteiro de quatro passeios: Louvre, Musée
D’Orsay, Bâteau Mouche e Tour Eiffel. Uma hora e meia no Louvre é como dar um
pirulito para uma criança, contar até três e depois tirar. Ainda assim, não me
frustrei, pois essa é a décima vez que tenho o privilégio de caminhar pelo
museu mais famoso do mundo; então o fiz despreocupada, olhando com calma tudo
que me interessava, mesmo que fosse breve o gostinho de estar lá.
Depois de deixar as famosas pirâmides do
Louvre, fomos para o Musée d’Orsay. E este museu, sim, conseguimos vê-lo
todo, com passos largos e sem paradas muito demoradas. É o meu museu preferido,
primeiro porque ele não está sempre lotado como o Louvre; segundo porque amo
todas as obras que estão expostas lá, principalmente os Van Goghs, os Degas e o
urso do Pompom; terceiro porque a arquitetura do museu é mágica, com seus
relógios gigantes e seu teto alto e envidraçado.
Depois do Orsay, almoçamos num charmoso
restaurante do Quartier Latin e fomos para o passeio do Bâteau Mouche. Não tem
como não se emocionar fazendo este passeio; ele é sempre encantador. Paris é
linda!
Depois de nos inebriarmos com a beleza da
cidade luz vista do Sena, seguimos para a Torre Eiffel e, como sempre, ela
estava rodeada de turistas. Por isso, resolvemos não encarar a fila e ficamos contemplando
a majestosa dama de ferro do Trocadéro.
Tivemos somente um dia para ver Paris, pois no
dia 1º de julho já seguiríamos para Vichy, onde ficaríamos até o dia 14. De
qualquer modo, eu não me decepcionei com o passeio tão breve, porque, depois do
curso, terei mais oito dias para matar as saudades da ville lumière. Paris sempre
me deixa deslumbrada e extasiada. Acho que nem se ficasse lá a minha vida
inteira eu estaria satisfeita: Paris é uma cidade para viver a eternidade.
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