domingo, 26 de setembro de 2010

Musée de la Vie Romantique

                O Musée de la Vie Romantique funciona desde 1983 e guarda pinturas e relíquias da época do Romantismo. A casa de 1830 que hoje é o museu pertenceu à família Scheffer-Renan; e fica escondida na rua Chaptal, é preciso passar por uma entrada estreita e forrada de cerca-viva para chegar até ela.
                Ao lado da casa tem um jardim com bancos e mesas para tomar o chá da tarde, vendido ali mesmo. A entrada é grátis, eles só cobram quando tem exposições temporárias, aliás dia 28 vai começar uma sobre o Romantismo russo.  
               No térreo do museu tem um quarto totalmente dedicado a George Sand, com retratos, móveis e joias dos séculos XVIII e XIX que pertenceram à escritora.
              Cada cômodo é uma surpresa. Uma das salas com móveis típicos do século XIX tocava Chopin num pequeno rádio. Mas a parte de cima é a que comporta o maior número de salas e de obras de vários autores, principalmente as do pintor Ary Scheffer. Descobrimos que no século XIX, toda sexta-feira, Scheffer recebia na casa a elite artística e literária: George Sand, Chopin, Delacroix, Rossini, Liszt, Dickens... Ainda na parte de cima tem um atelier de pintura que pertenceu ao irmão de Ary, Henry Scheffer, e a obra que mais me fascinou: a mão esquerda de Chopin em gesso feita por Auguste Clésinger.
             Quando a Deise vier nos visitar, já sei qual será o primeiro lugar que vou levá-la.





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