Saímos de Bento às 8:30 da manhã. O pai do Doug nos levou até o Salgado Filho. Declaramos os bens importados na Receita Federal e embarcamos pela TAM a São Paulo para a primeira conexão. Para a nossa sorte, a bagagem foi despachada direto a Paris. Uma hora e pouco de voo e descemos em Guarulhos. Ficamos 5 horas esperando entre um voo e outro. Mas sem as malas para atrapalhar, conseguimos circular por todo o aeroporto e o tempo passou voando. Às 19 horas embarcamos com mais trezentas pessoas no Boeing 777-200 da KLM com destino a Amsterdã. Apesar da classe ser econômica, que luxo de voo! Perdi a conta de quantas vezes aquelas elegantes aeromoças holandesas, loiríssimas, passaram com comidas, bebidas e delicadezas. Até lencinho umedecido, quente e cheiroso para limpar as mãos. Além do atendimento finérrimo, tínhamos um DVD com fones e controles individuais. A programação do aparelho era gigantesca: dava pra dar umas 50 voltas ao mundo e não repetir nada. Além de muitos filmes, tinha músicas, jogos e uma tela onde apareciam as coordenadas do avião: o tempo e os quilômetros que já tínhamos voado, a altura em que estávamos, a velocidade e o tempo que restava de viagem. Nem deu tempo para se entediar. Quando cansava de ler o Ponche Verde, via um filme, e assim passaram horas sem eu perceber. Chegou um momento em que lembrei de olhar para os lados: o avião dormia, inclusive o Douglas. Resolvi tentar dormir também, mas só o que consegui foram umas cochiladas de vez em quando.
Foi a noite mais rápida da nossa vida: 5 horas de fuso confundem um pouco nosso cérebro. Tomamos o café da manhã ainda no avião e às 11:35 desembarcamos no aeroporto Schiphol.
A cidade de Amsterdã, vista de cima, é uma beleza: Tudo planinho, gramados enormes, casas simétricas. Pena que ficamos só duas horas por ali. Só deu tempo de conhecer um bar no aeroporto e sair correndo para pegar o último voo, dessa vez pela Air France. Nesse voo encontramos muitos brasileiros. Acho que eram de algum pacote turístico, pois todos se conheciam e se comunicavam berrando de um canto a outro do avião. O Doug e eu ficamos disfarçados ali no meio e quando o aeromoço francês veio nos servir eu pedi em francês pra ele não pensar que estávamos junto com a galera do carnaval aéreo.
Uma hora e vinte de voo, o piloto deu sinal de que iríamos pousar...
e....
lá estava ela...
Bem longe, pequena ainda.....
Será que é? Disse o Doug.
Nisso o avião se aproximou mais e confirmamos:
Era mesmo!
A Tour Eiffel!
Nesse momento, trocamos um último olhar e nem falamos mais nada. Cada um ficou com seus pensamentos e sentimentos. Chegar pertinho de Paris e ver a Torre é uma sensação mágica, como seu eu estivesse chegando em algum reino encantado de que ouvia histórias quando criança. Meu coração começou a pulsar muito forte. Apertei a mão do meu amado que devia estar sentindo algo parecido e aproveitei aquele momento que poderia durar uma eternidade que eu não cansaria. Mas foram só uns minutos. Paris, nous sommes arrivés!
Sem palavrasssssssssssss...... Renata falaste tudo .....meu coração tá batebdo como se estivesse aí!!!!!
ResponderExcluirBeijos sucesso...
Eu estou contanto os dias pra voltar pra Europa. Dessa vez, em vez de um vôo RJ Tom Jobim - SP Cumbica - Paris CDG - Frankfurt Frankfurt aim Main vou fazer o trajeto RJ Tom Jobim - Paris CDG - Milão Linate. Menos cansativo. Amo viajar.
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