No terceiro dia aqui em Paris fizemos a carteirinha de transporte chamada “Navigo”, que nos custou 60 euros cada. Com ela e por este valor mensal, podemos usar qualquer tipo de transporte: ônibus, tramway, RER, metrô... Nós estamos usamos mais o metrô, que é uma maravilha. São muitas linhas que ligam toda a grande Paris. Em todas as estações encontramos um mapa da cidade indicando as linhas e as principais ruas. É impossível se perder.
Nos túneis do metrô, tem muitos cartazes divulgando filmes, peças de teatro e shows. E você encontra de tudo: gente falando línguas que você nem imagina de onde sejam, artistas de alto nível fazendo concertos, inclusive com o trem em movimento, e também malucos de todo tipo, falando sozinhos, gesticulando coisas estranhas, aquele tipo que você olha uma vez e fica com medo de olhar de novo, achando que ele vai pular em você e arrancar seu cérebro para comer no café da manhã.
Na festa que teve ontem aqui na Maison (comemoração dos 50 anos da fundação de Brasília) conversamos sobre isto. Um rapaz contou que tem muito maluco que se joga na frente do trem. Deve ser por causa da “politesse francesa” que não deixa os indivíduos perderem a compostura em nenhum momento. O mesmo amigo contou que presenciou a cena de um francês sendo multado. Na saída ele agradeceu ao guarda e ainda desejou um bom dia, e ele jurou pra nós que o cara não estava sendo irônico. Claro que eles ficam malucos: a raiva contida tem que sair por algum lugar.
Na festa que teve ontem aqui na Maison (comemoração dos 50 anos da fundação de Brasília) conversamos sobre isto. Um rapaz contou que tem muito maluco que se joga na frente do trem. Deve ser por causa da “politesse francesa” que não deixa os indivíduos perderem a compostura em nenhum momento. O mesmo amigo contou que presenciou a cena de um francês sendo multado. Na saída ele agradeceu ao guarda e ainda desejou um bom dia, e ele jurou pra nós que o cara não estava sendo irônico. Claro que eles ficam malucos: a raiva contida tem que sair por algum lugar.
Temos um ponto de metrô na saída da Cité Universitaire; é só apontar o dedo para qualquer lugar no mapa da cidade, ver as linhas que nos levam até lá e nos aventurarmos por Paris. Hoje estamos pensando em ir para o Porte d’Orleans ou então visitar o “Cimetière du Montparnasse”, onde estão enterrados, entre centenas de outros, Baudelaire, Cortázar, Sartre e Mme de Beauvoir.
Eu amo o metrô de Paris e morro de inveja da estrutura de transporte deles. Por que nós não temos algo minimamente parecido??
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